O
homem que primeiro soprou vida nos Reinos
Esquecidos e deu origem a um mago chamado
Elminster, projetista e autor, Ed Greenwood
retorna mais uma vez ao mundo que criou com
uma estonteante conclusão para a Saga
de Shandril, que se iniciou com a edição
revisada e expandida de seu livro Spellfire
(1988) e continuou na compilação
de Crown of Fire. O terceiro e ultimo
livro da saga, Hand of Fire, é
uma nova narrativa que está destinada
a deixar os fãs de Grennwood, Shandril
e Faerûn atônitos e querendo mais.
Então porque uma trilogia após
Spellfire ser um livro solo por tantos
anos? Foi difícil para Ed retomar o personagem
e o tempo de Shandril após todo este
tempo? É difícil para ele escrever
de uma perspectiva feminina (e o que é
isto sobre Ed usando um vestido e saltos altos?)?
E, apenas por curiosidade, quem ele iria escolher
como elenco num filme dos Reinos Esquecidos?
Ele alguma vez cansou-se de Elminster (e como
estão os preparativos para qualquer livro
futuro sobre o Sábio)? O que ele lê,
ele ainda joga RPG e o que ele acha de tudo
isso?
Ed saiu-se muito bem ao responder estas perguntas
e muitas mais, oferecendo a seus fãs
inspiração dentro de sua visão
dos Reinos Esquecidos, sua opinião
sobre trilogias de fantasia e planos para o
futuro
Muito, muito tempo atrás (antes da TSR,
Inc., comprar os direitos sobre os Reinos
Esquecidos) eu descobri que não gostava
de "trilogias de fantasia pré planejadas".
Eu não tinha nada contra séries
ou livros posteriormente relacionados a outros
livros baseados no mesmo contexto, mas eu havia
desenvolvido um desgosto por narrativas feitas
e planejadas para três lançamentos
de livros. (O Senhor dos Anéis
foi dividido em três livros por seu editor
original, porém seu sucesso levou muitos
editores a pensar que fantasias deveriam ser
feitas em trilogias). Na minha opinião,
quando estas sagas literárias escritas-para-serem-três
eram experimentadas pela maioria dos escritores,
os leitores terminavam com um primeiro livro
descobrindo-o-problema-e-introduzindo-as-personagens
(que algumas vezes de fato moviam-se muuuito
devagar), então um livro do meio onde
todos-apressam-tudo-e-lutam-mas-nada-se-resolve
e por fim um livro de conclusão rufem-as-trombetas-salvem-o-mundo-do-grande-destino.
Ao invés disto, eu queria que todo livro
de fantasia que eu lesse fosse único,
como um conto completo, então se os leitores
nunca soubessem que existiam outros livros envolvidos
no mesmo contexto ou personagens, eles assim
mesmo poderiam aproveitar aquele que encontraram,
como um todo.
Eu estava então relutante quanto a uma
"trilogia de Shandril", especialmente
quando fui solicitado para "introduzir
os Reinos" com uma série de romances,
e eu certamente queria mostrar Águas
Profundas, Cormyr, os Harpistas, os Cavaleiros
de Myth Drannor, a Companhia dos Aventureiros
Enlouquecidos, Elminster, as Sete Irmãs
e assim por diante (após bons cinqüenta
anos de Reinos publicados-como-um-conjunto,
eu ainda tenho uma enorme "lista de queros"
de até aqui pessoas esquecidas, organizações
e lugares a enfocar). Assim que as coisas se
concentraram, eu me mantive ocupado detalhando
o mundo em termos de jogo, outros escritores
tomaram outras direções com romances,
e a TSR se concentrou em publicar livros que
eram pequenos demais para contar uma "história
completa" com a profundidade e riqueza
que eu queria e ainda ter uma sala para uma
ação de movimento rápido.
Eu não estava contente com o modo que
Spellfire apareceu impresso pela primeira
vez, porque um terço do romance teve
que ser editado, e o infeliz resultado (deixando
de lado a amplitude e o cenário dos Reinos)
era que os vilões Malaugrym "por
trás das cenas" se perderam, e então
os heróis pareciam ter sido insensivelmente
abandonados por Elminster e os Cavaleiros partiram
sem uma boa razão (o epílogo na
republicação de Crown of Fire,
que é o único texto de ficção
novo naquele livro, mostra algumas das razões
deles).
O "novo" Spellfire coloca os
Malaugrym de volta, no entanto ele ainda é
um livro muito mais curto do que o necessário
para contar a minha narrativa original sobre
Shandril
então quando me foi oferecida
a chance para "terminar" a Saga de
Shandril escrevendo um terceiro livro, eu me
atirei nela.
Hand of Fire praticamente se escreveu
sozinho, em um mês e meio, e é,
eu acho, a melhor narrativa direta que eu já
escrevi nos Reinos Esquecidos. (Elminster
in Hell foi uma forma de narração
mais audaciosa, mas pode não ser para
o gosto de alguns leitores, e o livro certamente
não segue os "clássicos"
e então isto acontece sacando espadas,
conjurando magias).
Voltar ao passado e olhar por cima dos ombros
de Shandril para ver o que havia acontecido,
e escrever mais sobre suas aventuras, foi tão
fácil para mim quanto respirar. Eu conheço
os Reinos Esquecidos original, como se
fosse um local real de verdade, e eu posso mentalmente
"caminhar" nestes terrenos, observar
personagens conhecidos e ver os anos passarem
e eventos acontecerem
ou voltar no tempo
e encontrar algo que eu ainda não havia
informado. Eu simplesmente voltei ao passado
e vi o que aconteceu com Shandril e relatei
isto ao leitor. Eu sabia que Narm e Shandril
estavam viajando por terra tentando chegar a
Lua Argêntea e que os Zhents, o Culto
do Dragão, os Magos Vermelhos de Thay
e vários indivíduos "solitários"
ambiciosos tentaram tomar o fogo primordial
dela. Eu sabia que ela tentara acompanhar uma
caravana e eu pude mostrar aos jogadores dos
Reinos Esquecidos algo sobre como é
viajar em caravanas (como são organizadas
as carroças? Que autoridade um mestre
de caravana tem? Como guias e guardas de caravanas
geralmente trabalham?) na região da Costa
da Espada e das Terras Centrais do Ocidente
- em outras palavras, colocar sorrateiramente
uma boa medida de Conhecimento dos Reinos no
livro e destacar brevemente uma cidade sem lei
que eu amo (Scornubel, a "cantina Guerra
nas Estrelas" ambientada nesta parte
dos Reinos Esquecidos). Assim, Hand
of Fire tornou-se uma corrida tumultuada,
na qual todos os caras maus acima mencionados
tentavam agarrar o fogo primordial, e Mirt,
o Agiota, Sharantyr dos Cavaleiros de Myth Drannor
e outros tentavam proteger e ajudar Shandril
e Narm. Nada é como parece à primeira
vista, um perverso mago até este ponto
esquecido em publicações é
introduzido, e maus momentos são vividos
por todos - em outras palavras, todos os ingredientes
de uma boa aventura entrelaçam-se. Eu
espero que seja uma. :}
Eu deveria mencionar duas coisas aqui: todos
os livros de Shandril se passam antes do Tempo
das Perturbações, convenientemente
"no passado" dos Reinos Esquecidos
de hoje, e a página da Wizards of the
Coast tem algumas passagens "fora de cena"
que não se encaixariam no livro, e um
novo conto, "How Wisdom Came to the Maimed
Wizard", que esclarece um pouco mais o
que acontece a um dos perversos magos. Opa,
eu acho que deveria mencionar uma terceira coisa:
Hand of Fire tem mais magos perversos
em cena do que a maioria dos leitores vão
querer contar! Tudo isto e um personagem contratado,
cujo nome profissional é "a Lâmina
Negra do Destino!".
Escrever sobre personagens humanas e não
humanas de qualquer sexo, para constar, não
é algo que eu ache difícil. Se
eu o faço bem, claro, outros é
que irão julgar, porém eu sempre
achei isso desafiador e divertido. A maioria
dos escritores observa pessoas reais ao redor
deles, o tempo todo, para captar hábitos,
movimentos e maneiras de como a comunicação
verbal e não verbal (toques e gestos)
é utilizada, e muitos escritores (incluindo
eu) irão ocasionalmente tentar as coisas
antes de escrevê-las. Por exemplo, eu
uma vez peguei emprestado um vestido de minha
irmã e tentei correr com ele, e um par
de saltos bem altos de minha namorada para tentar
pular e duelar com espadas com eles - não
porque eu queria chocar ou entreter as pessoas
ao meu redor (no entanto, eu consegui!), mas
porque eu queria saber "como era"
antes de escrever sobre isto, para assim fazer
a coisa certa. Shandril é uma pessoa
real para mim - mas ela não é
eu. Ela é mais teimosa e impulsiva, ela
é mais solitária e mais apaixonada
e ela é mais jovem e ansiosa para ver
e fazer tudo
e isso só para começar.
Ainda isto não significa que eu não
consiga compreendê-la e escrever de acordo
- assim como eu nunca fui o velho, gordo e manhoso
bebedor de vinho que Mirt é agora, mas
eu posso escrever suas histórias também.
E uma vez que você leia Hand of Fire,
por favor, tenha certeza que tudo que se necessita
para descrever as cenas de Azoun e Tessaril
é imaginação; eu não
tenho que jogar-atuar com/como eles primeiro!
As pessoas que me deixam saber se fiz as coisas
bem, claro, são meus fãs - que
são as mesmas pessoas me recriminam se
faço as coisas superficiais ou os perturbo
demais. Fãs dos Reinos Esquecidos
são como uma enorme família da
qual eu faço parte, e eu nem sempre posso
satisfazer a todos, mas eu ESCUTO todas as reclamações,
comentários e elogios para continuar
a tentar me comunicar melhor, assim como para
trazer os Reinos Esquecidos mais vivamente
à vida para todos. Eu recebo retornos
(cara, e como recebo retornos), e estou esperando
muitos de Hand of Fire. Para todos que
esperaram desde 1987 para que eu entregasse
uma "trilogia de Shandril", me desculpe
por fazê-los esperar por tanto tempo,
mas está pronto então mergulhem
e divirtam-se, e, por favor, me avisem se gostaram.
Eu espero que eu seja um escritor melhor do
que eu era em 1987, e eu sei que a TSR, agora
Wizards, tem crescido através dos anos,
e assim todos os que escrevem sobre os Reinos
Esquecidos podem ser mais ousados nas narrativas
que fazem. Como sempre, se você realmente
gosta ou não gosta de algo em meus livros,
ou se você deseja mais de um elemento
e menos de outro, por favor, deixem-me a par
(e meus editores que sofrem à tempos!).
Escreva uma boa carta impressa, à velha
maneira, e envie para o Departamento de Livros,
e, por favor, não espere uma resposta
- mas, por favor, também esteja avisado
que o bom pessoal da Wizards (e eu) lemos tudo.
Nós fazemos isto por você; nos
ajude a sempre tentar melhorar para a próxima
vez.
Como jogador e fã tanto de fantasia como
de D&D, eu jogo alguns dos populares
jogos de "fantasias" sonhando acordado.
Um destes sonhos é "Se eu mandasse
na Wizards" e outro é "Se eu
fizesse um filme sobre Reinos Esquecidos/Dragonlance/Greyhawk/D&D".
Então vamos sonhar juntos por um momento
sobre "e se" Hollywood quisesse fazer
a Saga de Shandril como um filme ou (ops) uma
trilogia de filmes. Quem eu gostaria que interpretasse
Elminster? Bem, eu sempre gostei de Nicol Willianson
(veja sua interpretação de Merlin
em Excalibur, e tire o cabelo vermelho,
o brinco e o elmo de ferro), mas nenhum ator
pode permanecer jovem e ativo para sempre. O
Gandalf de Ian McKellen na Sociedade do Anel
chegou muito perto, também, apesar de
precisar de uma borrifada de malicia e uma pitada
de extravagância. John Rhys-Davies ou
Robbie Coltrane poderiam interpretar Mirt bem
(baseado em seus Indiana Jones e Henry V
de Branagh, respectivamente), e eu realmente
não faço idéia quem faria
um bom Narm, Shandril, Sharantyr, Tessaril,
Florin, Azoun, Jhessail e assim por diante.
Minhas primeiras escolhas estão todas
muito velhas hoje, e eu geralmente penso em
dar para atores relativamente desconhecidos
(ou para alguns dos excelentes atores Shakespearianos
que eu vejo regularmente no Festival de Stratford
em Ontário, Canadá) uma chance
que nos sirva melhor. Eu tenho visto Douglas
Campbell interpretar Falstaff em Stratford três
vezes em três anos, por exemplo, e ele
faria um Mirt superlativo. Eu tenho certeza
que todo fã da Saga de Shandril vai ter
suas próprias preferências e escolhas,
e eu prefiro deixar desta maneira: Eu adoraria
ver um BOM filme, não importa quem esteja
nele, que possamos estimar se formos fãs
dos Reinos, e também mostrar a não
jogadores, não acostumados com fantasia,
amigos e colegas de trabalho e dizer, "é
isto que eu amo", e orgulhar-se disto e
não se desculpar pelo filme.
Eu geralmente tenho sido questionado se estou
cansado de Elminster ou gostaria de "tirá-lo
da jogada" e me voltar para outras coisas.
Outros acreditam que Elminster sou eu, e eu
não ousaria fazê-lo. Eu digo não
para as duas opções: Elminster
NÃO sou eu, mas acho que não irei
me cansar dele nunca. Se me deixassem observar
os Reinos Esquecidos à minha maneira,
eu não acredito que teria feito Elminster,
o herói, ou até mesmo personagem
principal de um romance, mas eu o teria usado
como a figura "do Velho Contador de Histórias"
ou um personagem secundário, concentrando-se
assim em jovens aprendendo a serem heróis
(como Shandril). No entanto, as séries
de Elminster são resultado direto de
eu escutar o que os fãs quiseram e pediram
por, e então quiseram mais de: Vocês
demandaram El, vocês o tiveram. :} Eu
posso revelar (pois as pessoas que responderam
os seminários dos Reinos Esquecidos
na Gen Com já sabem) que eu estou
trabalhando duro na publicação
de Elminster's Daughter para o próximo
ano
(já publicado nos EUA) e eu
estou planejando um grande romance Wizards of
the Coast e Ed Greenwood por ano, mais ou menos,
pelo menos pelos próximos cinco anos
(agora terei de ser misterioso em dizer o que
estes projetos serão). Eu gostaria de
começar escrevendo aquela "lista
de queros" que mencionei antes, e eu quero
que os fãs dos Reinos Esquecidos
saibam que se eu o fizer não será
porque "estou enjoado" de Elminster.
Se você está enjoado de Elminster,
por favor, nos avise; eu estou aqui para servir
os fãs dos Reinos Esquecidos,
não para impor minhas preferências
a ninguém.
Alguns de vocês podem não saber
quem este estranho cara barbado e animado, Ed
Greenwood, é, de qualquer maneira; eu
sei pelo fluxo continuo de cartas através
dos anos, que alguns de vocês acreditam
que eu sou um personagem fictício ou
"produzido" pela TSR. Eu sou real.
Eu sou canadense, nascido onde é hoje
um subúrbio de Toronto, na província
de Ontário, e um fã de longa data
de fantasia/si-fi/livros-em-geral. Eu trabalhei
como funcionário de uma biblioteca por
trinta anos, agora estou com 43 anos de idade
(2002) e vivo em uma chácara no interior,
a leste de Toronto. Jogadores me conhecem melhor
como o criador do Forgotten Realms original.
Incluindo livros de jogo, eu escrevi ou co-escrevi
ou tive uma mão na produção
de mais de 160 livros publicados, incluindo
os romances Spellfire e Elminster:
Making of a Mage. Eu tenho sido editor e
colunista da Dragon Magazine por muitos
anos, e sou um Membro Vitalício Diplomado
da RPGA e Membro Ativo Vitalício
da EFFA (Escritores de Ficção
Científica e Fantasia da América).
Eu publiquei milhões de artigos e colunas,
ganhei a Escolha do Jogador (incluindo a eleição
para o Hall da Fama) e o Prêmio Originalidade,
co-escrevi todos os três Forgotten
Realms cenário de campanha e produtos
populares semelhantes como As Ruínas
da Montanha Subterrânea e Drow
of the Underdark. Eu participei como eu
mesmo em revistas em quadrinhos publicadas por
duas editoras, publiquei contos de todos os
gêneros que posso me lembrar, de horror
até fantasia Arthuriana, amo colecionar
e ler livros, e - chega de me gabar. O que eu
mais gosto em tudo isso é fazer novos
amigos e conversar com eles (ou jogar com eles,
desde Horror de Arkham a Kingmaker
até Yacht Race).
Tentar escolher um livro favorito entre os que
eu escrevi é como tentar escolher um
de seus filhos como favorito para conhecimento
público, e eu irei admitir apenas uma
quedinha pelos Guias de Volo, Spellfire,
Elminster: The Making of a Mage, Elminster
in Hell, Hand of Fire e The Kingless
Land (o primeiro de meus quatro romances
Band of Four da TOR Livros; o quarto, só
para constar, tem o título de The
Dragon´s Doom e será lançado
em maio de 2003 - e não é meu
ultimo livro nas terras de Aglirta). Das minhas
colaborações, eu prefiro Cormyr,
pois Jeff Grubb é tanto um grande amigo
como um escritor impressionante; eu adorei fazer
o projeto (e ser permitido a colocar tal profundidade
nos Reinos, publicados, pelo chefe do Departamento
de Livros na época, Brian Thomsen, que
é hoje meu editor na TOR). Eu estou tão
ocupado como sempre estive, prestidigitando
colunas para a página da Wizards, colunas
para a Dragon Magazine, material para
conhecimento de jogo, romances e contos em abundância
(num típico ano recente eu farei dois
romances e iniciarei um terceiro, dois produtos
de jogo e seis a oito contos). Eu ainda tenho
muito de Faerûn para explorar e eu quero
tentar todos tipos de outras coisas também.
Eu gostaria também de ver vários
outros livros de outros autores sendo publicados,
pois eu sou um leitor faminto! Minha chácara
está lotada com alguns 80.000 livros
(nada raro, apenas toneladas e toneladas de
massa de livros de bolsos, velhos e novos, junto
com uns poucos lindos livros de arte de fantasia
e capas duras), e eu tenho meus "autores
favoritos", vivos e mortos, desde Roger
Zelazny, Terry Pratchett, Spider Robinson, Ellis
Peters, Lord Dunsany, Patrícia McKillip,
P.G. Wodehouse, Jack Vance até J.R.R.
T - bem, eu poderia passar o dia todo apenas
os escutando! Eu acho que um bom rato de biblioteca
tem de ler de tudo e continuar lendo, provando
tudo desde um pouco de horror, livros infantis
até faroeste, e eu o faço. Eu
tenho uma queda por mistérios excêntricos
(como a série Shugak de Dana Stabenow
e os livros de Reid Bennett lamentavelmente
terminados de Ted Wood); livros com estilo de
narrativa simples, como os clássicos
da ficção cientifica Alexei Panshin
de Anthony Villiers ou os romances Khaavren
de Steven Brust; e contos humorosamente contados.
Eu estou preocupado, pois dificilmente posso
jogar RPG ou mestrar em Forgotten Realms,
atualmente, e eu quero voltar a fazer isto...
e estou encantado pela profundidade e explicações
cuidadosas de conhecimento dos Reinos à
campanha por Steve Schend, Eric Boyd, George
Krashos, Grant Christie, Bryon Wischstadt, Tom
Costa e outros, e pelos romances que realmente
"capturaram o espírito dos Reinos"
para mim, como Elfshadow de Elaine Cunningham,
Homeland por Bob Salvatore, Masquerades
por Jeff Grubb e Kate Novak e The Simbul's
Gift por Lynn Abbey. Todos os dias surgem
novos contos e artigos de Forgotten Realms
por muitos diferentes escritores que eu li e
empolguei-me com prazer - e espero que sempre
surjam. Eu adoraria morrer feliz, cerca de três
séculos a frente, com Forgotten Realms
ainda fortalecendo-se a minha volta, com fãs
em todo lugar do mundo fazendo dos Reinos seus
próprios. Tem sido uma incrível
jornada para mim até aqui. Eu espero
que tenha sido divertido para todos que provaram
Forgotten Realms, e eu espero que continue
assim.
Dê uma olhada em alguns dos títulos
que Ed Greenwood trabalhou (em ordem alfabética
por título):
The
City of Raven's Bluff
Cormyr:
A Novel (com Jeff Grubb)
Crown
of Fire (Livro 2 da Saga de Shandril)
Death
of the Dragon (com Troy Denning)
The
Drow of the Underdark
Elminster
in Hell
Elminster
in Myth Drannor
Forgotten
Realms/Os Reinos Esquecidos (versão
D&D; com Skip Williams, Sean K Reynolds
e Rob Heinsoo)
Forgotten
Realms/Os Reinos Esquecidos caixa
(versão AD&D; com Jeff Grubb)
Hand
of Fire (Livro 3 da Saga de Shandril)
Menzoberranzan
(com Doug Niles e R.A. Salvatore)
Secrets
of the Magister
Silver
Marches/Fronteiras Prateadas (com Jason
Carl)
Silverfall:
Stories of the Seven Sisters
Spellfire
(Livro 1 da Saga de Shandril)
The
Temptation of Elminster
Volo's
Guide to Baldur's Gate

Para ver esta e outras publicações
de romances vá para nossa seção
de suplementos
- romances.
|